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Ether: conheça a história por trás dessa criptomoeda!

calendar_month 02/06/2022

Quando falamos sobre o mercado cripto, principalmente sobre as criptomoedas, duas se destacam como as mais conhecidas: o Bitcoin e o Ether. Já falamos sobre a primeira no blog, você pode conferir aqui

Nesse artigo, você irá saber mais sobre a história do Ether e de toda a rede Ethereum desde a criação até os dias de hoje. Boa leitura!

O que é o Ether?

Ether é o nome dado ao criptoativo nativo da rede Blockchain Ethereum. É considerado a segunda maior criptomoeda do mundo, estando atrás apenas do Bitcoin em valor de mercado. Assim como a moeda digital criada por Satoshi Nakamoto, o Ether pode ser utilizado para enviar pagamentos diretamente para outra pessoa sem a necessidade de intermediários, como instituições bancárias, governos, empresas ou outros.

A rede Ethereum, entretanto, permite a desenvolvedores de software a criação de aplicativos nela, podendo ser desde plataformas descentralizadas para empréstimos até mesmo redes sociais.

O Ether acaba atuando como “combustível” primário dos apps baseados na rede Ethereum. Para que qualquer ação seja executada na rede Blockchain, é necessário pagar uma quantidade da criptomoeda, o que é conhecido como Taxa de Gas.

Como funciona a Taxa de Gas?

Como dito acima, as taxas de transação da rede Ethereum são definidas a partir de quanto “combustível” cada ação necessita para ser executada. Baseado no poder computacional e o tempo necessário para tornar a ação possível, é calculada a quantidade de “Gas” requerido. E esse Gas é pago com o Ether.

Por conta desse processo, o Ether também é chamado, em alguns momentos, de petróleo digital, uma vez que é usado para “pagar por quilometragem”, que é a Taxa de Gas.

Por que é preciso pagar a Taxa de Gas por todas as operações na rede Ethereum?

O pagamento da taxa ocorre porque a rede Ethereum utiliza mineradores para validar as transações na rede. Eles utilizam equipamentos específicos para adicionar as novas transações ao Blockchain.

Através de uma espécie de “leilão”, serão determinadas quais transações os mineradores irão processar primeiro. Quanto maior a Taxa de Gas necessária para a transação acontecer, mais rápido ela será adicionada à Blockchain. É um incentivo para que o minerador continue operando na rede ao mesmo tempo que seus custos de operação são cobertos.

Entretanto, com o Ethereum 2.0 vindo aí, a rede deve sofrer uma grande atualização, em que o mecanismo de consenso utilizado será substituído. A Proof of Work (PoW ou Prova de Trabalho) dará lugar à Proof of Stake (PoS ou Prova de Participação).

Nesse modelo de mecanismo de consenso, os validadores (antigos mineradores) irão realizar o staking (ou congelamento da movimentação de seus criptoativos) para realizar a prova ao invés do poder computacional.

Como surgiu o Ethereum?

Para entender o que é o Ethereum, precisamos lembrar o que é o Bitcoin. Esta criptomoeda tem como objetivo principal a troca de valores de maneira descentralizada e sem intermediários. Mas, quando falamos do Ethereum, falamos da possibilidade de execução de programas de computador na Blockchain.

Primeiramente, estamos pensando na possibilidade de gravar um programa de computador dentro da Blockchain e que ele seria imutável, sem a possibilidade de serem alteradas as regras dele – que seriam o Smart Contract em si. Em segundo lugar, a própria execução e tudo o que iria acontecer com esse Smart Contract ficariam registradas na Blockchain.

Vitalik Buterin, que, na época, era um ativo contribuidor da Blockchain do Bitcoin, tinha essa visão da execução de programas de computador na cadeia de blocos da criptomoeda e que ela fosse alterada o suficiente para isso.

Entretanto, quando pensamos na Blockchain, existe o consenso entre todas as partes para que uma decisão assim seja tomada, o que não aconteceu. Vitalik, então, criou a sua própria Blockchain. E foi assim que nasceu o Ethereum.

Podemos falar que elas são as duas grandes Blockchains que estão no topo: a do Bitcoin – como reserva de valor – e a do Ethereum – como a solução para programas e aplicações descentralizadas que não necessitem de intermediários em qualquer parte do mundo.

Assim como o Bitcoin, é importante estudar o mercado antes de começar a investir no Ether. Atualmente, as duas criptomoedas estão em queda, um ótimo momento para quem quer comprá-las.

Entenda que investir em cripto é pensar que o agora importa menos que o longo prazo. Se você olhar como as duas criptomoedas se comportaram ao longo dos anos, dá pra ver que o mercado flutua de tempos em tempos!

Esperamos que você tenha entendido mais sobre o Ether e a rede Ethereum em si. Que tal começar a investir agora?

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