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O risco operacional se destaca como um fator que pode influenciar diretamente os resultados financeiros.
Você que acompanha o conteúdo do Descompliqi, já sabe que investir no mercado de capitais e de crédito traz oportunidades promissoras, mas também desafios que muitas vezes passam despercebidos.
Mas o que realmente significa enfrentar riscos operacionais em investimentos de crédito?
Como falhas em processos, pessoas ou sistemas podem comprometer a segurança e a rentabilidade de ativos?
Hoje trazemos um panorama completo para esclarecer essas questões e ajudar você com a tomar decisões mais seguras.
O que é risco operacional e por que ele importa?
Risco operacional se refere à possibilidade de perdas causadas por falhas em processos internos, sistemas, pessoas ou por eventos externos inesperados.
Diferente de outros tipos de risco em operações de crédito, como o risco de crédito ou risco de mercado, o risco operacional está relacionado às operações cotidianas da empresa.
No contexto financeiro, ele é especialmente relevante para quem investe em ativos de crédito, como notas comerciais ou recebíveis.
Falhas em processos internos, como a execução incorreta de uma cessão de crédito ou a baixa contábil inadequada, podem impactar diretamente o resultado dos investimentos.
Por exemplo, imagine um processo de execução de garantia que não seja realizado corretamente devido a falhas nos sistemas internos ou na comunicação entre as partes.
Esse tipo de erro pode dificultar a recuperação do crédito em caso de inadimplência, comprometendo o retorno do investimento.
Vale a pena conferir o blog e podcast sobre as principais ineficiências do Mercado de Capitais para os investidores.
Principais tipos de risco operacional
Embora o risco operacional tenha uma definição ampla, ele pode ser dividido em algumas categorias principais.
Esses são os tipos de risco que mais afetam empresas que lidam com ativos financeiros:
Falhas em processos internos
Um dos riscos operacionais mais comuns envolve erros em processos internos. Isso inclui desde falhas na cessão de créditos até baixas contábeis incorretas.
Esses erros podem ocorrer por falta de controles adequados ou por desatenção das equipes responsáveis.
No mercado de crédito, a cessão de um ativo a outra instituição precisa ser feita com precisão para evitar disputas legais ou falta de recebimento dos valores devidos.
Se essa operação não for conduzida corretamente, pode haver perda de capital e comprometimento da confiança dos investidores.
Erros humanos
Riscos relacionados a pessoas incluem falhas humanas, como erro de cálculo, negligência ou falta de treinamento.
Mesmo em empresas com processos automatizados, o fator humano ainda desempenha um papel importante.
Um exemplo é a execução de garantias em contratos de crédito. Se a equipe responsável por esse processo não tiver conhecimento adequado ou cometer erros durante a execução, isso pode dificultar a recuperação de valores devidos.
Falhas tecnológicas
Com o avanço da digitalização, os riscos tecnológicos se tornaram cada vez mais relevantes. Falhas em sistemas, ciberataques ou interrupções de serviços podem afetar diretamente a operação de uma empresa e causar prejuízos financeiros.
No mercado de crédito, sistemas que processam transações e gerenciam garantias precisam ser robustos e seguros.
Qualquer falha tecnológica pode resultar em atrasos ou erros nas operações, impactando diretamente o retorno dos investidores.
Eventos Externos
Por fim, há os riscos externos, como mudanças regulatórias, desastres naturais ou crises econômicas.
Embora muitas vezes fora do controle das empresas, esses eventos podem afetar as operações e, consequentemente, os resultados dos investimentos.
Por exemplo, uma alteração nas regras de execução de garantias pode mudar completamente o cenário para investidores em crédito, aumentando ou diminuindo os riscos associados à recuperação de ativos.
Como o risco operacional impacta os investimentos em crédito?
Investir em crédito significa lidar com processos complexos de cessão de ativos, execução de garantias e baixa contábil.
Se esses processos forem comprometidos por falhas operacionais, os impactos podem ser expressivos.
Vamos explorar alguns exemplos práticos:
Cessão de Créditos Mal Executada
A cessão de crédito é um processo em que uma empresa transfere os direitos de um recebível para outra parte.
Se essa operação não for realizada corretamente, o investidor pode não receber os valores esperados ou, pior, pode acabar envolvido em disputas judiciais para garantir seus direitos.
Uma falha nesse processo pode ocorrer devido à falta de comunicação entre as partes ou erros na documentação.
Esse tipo de problema reforça a importância de controles internos eficientes para mitigar riscos operacionais.
Baixa Contábil Incorreta
A baixa contábil é o registro que uma empresa faz quando um ativo deixa de fazer parte do seu patrimônio, seja porque foi liquidado ou por inadimplência.
Se esse processo for feito de maneira errada, pode distorcer os demonstrativos financeiros e afetar a tomada de decisões.
Para investidores, uma baixa contábil incorreta pode significar que o real valor dos ativos não está refletido nos relatórios financeiros, levando a decisões equivocadas de investimento.
Falhas na Execução de Garantias
Garantias são fundamentais para mitigar riscos em operações de crédito.
Em caso de inadimplência, a execução de garantias permite que o credor recupere parte do valor devido.
No entanto, falhas na execução dessas garantias, seja por erros humanos ou problemas jurídicos, podem dificultar essa recuperação.
Isso pode comprometer o retorno do investimento e gerar perdas significativas.
Como mitigar o risco operacional?
Embora o risco operacional seja inerente a qualquer negócio, existem estratégias para minimizá-lo.
Algumas práticas que podem ser adotadas incluem:
- Implementação de Controles Internos: Garantir que todos os processos estejam bem documentados e que haja verificações regulares para identificar possíveis falhas.
- Automatização de Processos: Utilizar sistemas de gestão para reduzir o impacto de erros humanos e garantir maior precisão nas operações.
- Treinamento Contínuo: Capacitar as equipes para que estejam preparadas para lidar com diferentes cenários e minimizar erros.
- Planos de Contingência: Desenvolver estratégias para lidar com eventos inesperados, garantindo a continuidade das operações.
Além disso, a implementação de infraestrutura blockchain pode mitigar diversos riscos operacionais e eliminar as principais ineficiências do mercado.
Blockchain e tokenização: ferramentas para mitigar riscos operacionais
No cenário financeiro atual, a adoção de tecnologias como blockchain e tokenização tem se mostrado uma solução eficaz para mitigar riscos operacionais.
Esses avanços não apenas modernizam processos, mas também aumentam a segurança e a eficiência em operações complexas, como cessão de ativos e execução de garantias.
Transparência e imutabilidade com blockchain
A infraestrutura blockchain é um divisor de águas quando se trata de reduzir erros e aumentar a confiabilidade.
Por ser uma tecnologia descentralizada e imutável, cada transação registrada em blockchain é permanente e auditável, eliminando dúvidas sobre alterações não autorizadas ou erros humanos.
Por exemplo, na cessão de créditos, o uso do blockchain permite registrar todas as etapas da transferência de forma transparente, com rastreamento em tempo real e comprovação automática de validade.
Isso reduz significativamente as chances de disputas judiciais ou falhas por falta de comunicação entre as partes envolvidas.
Processos automatizados e seguros com contratos inteligentes
Os contratos inteligentes (smart contracts), executados em plataformas blockchain, automatizam processos previamente sujeitos a falhas humanas.
Esses contratos são programados para executar ações específicas automaticamente, como a liquidação de garantias ou transferências de ativos, mediante o cumprimento de condições pré-estabelecidas.
Isso é especialmente relevante para a execução de garantias em operações de crédito.
Com contratos inteligentes, o processo é acionado automaticamente, garantindo que os credores recuperem seus valores de forma eficiente e sem intermediários.
Essa automação reduz a dependência de fatores humanos e minimiza erros operacionais.
Tokenização: simplificando e protegendo operações
A tokenização de ativos financeiros, como notas comerciais e recebíveis, transforma direitos financeiros em tokens digitais registrados em blockchain.
Isso não apenas simplifica o processo de gestão de ativos, mas também aumenta a segurança.
Os tokens representam uma prova digital de propriedade, que pode ser facilmente transferida e monitorada, eliminando problemas relacionados à documentação física ou erros de registro.
Além disso, os tokens podem ser programados para incluir regras de compliance e limites automáticos para evitar falhas regulatórias ou operacionais. Isso garante que as transações estejam sempre em conformidade com as normas aplicáveis.
Um futuro mais seguro para investidores
A combinação de blockchain e tokenização oferece um novo patamar de segurança, eficiência e transparência para mitigar riscos operacionais.
Para investidores, isso significa não apenas maior proteção para seu capital, mas também a possibilidade de tomar decisões mais informadas e confiantes, aproveitando as oportunidades do mercado de crédito de forma mais segura e moderna.
Ao integrar essas tecnologias, o mercado financeiro caminha para uma era em que a mitigação de riscos não é apenas uma estratégia, pois já é uma característica intrínseca do sistema.
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